| Libido feminina baixa: o que fazer?

É cada vez mais comum pacientes mulheres se queixarem da falta de desejo sexual. A diminuição da libido acomete entre 15 e 35% das mulheres e, por isso, tem sido mais frequente esse tipo de relato no consultório. As causas são diversas, mas tem solução. Primeira coisa é deixar o tabu e a vergonha de lado e procurar ajuda médica se estiver passando por esse problema. No texto de hoje, vou falar os fatores que contribuem para a baixa libido feminina, como você pode reverter esse quadro e te revelar qual o hormônio da felicidade.

 

Causas da baixa libido feminina

As causas da baixa libido feminina vão muito além dos hormônios: fatores emocionais e a autoestima estão intimamente ligados a isso. Por isso, cuidar da sua saúde é o ponto de partida para aumentar o desejo sexual. Processos inflamatórios como a obesidade, glicemia elevada, baixa autoestima, estresse, rotina na relação e distúrbios hormonais são algumas causas da baixa libido feminina.

O aumento do uso de antidepressivos, o uso de anticoncepcional, a gestação, a amamentação, o parto e a menopausa podem alterar os hormônios sexuais e, com isso, influenciar a falta de desejo sexual nas mulheres. Mas o estresse do dia a dia, a rotina, a autoestima baixa, a maternidade (quando muitas mulheres acabam deixando de lado o papel de esposa para se dedicar apenas ao de mãe), são fatores emocionais que afetam e muito o psicológico da mulher, acarretando uma falta de interesse sexual. Muitos acham que o amor diminuiu, mas na verdade é a acomodação, com a relação, com o seu corpo, com a sua rotina. E às vezes, você se acomoda mesmo não estando satisfeita, e essa insatisfação resulta na baixa libido feminina.

 

Como aumentar a libido feminina

Como disse no início do texto, procure ajuda médica para avaliar o seu quadro. Lembre-se, você é única e o seu caso não é igual ao da sua amiga. Portanto, o tratamento será único e exclusivo.

É preciso avaliar os seus hormônios (conheça a seguir a ocitocina) e fazer a modulação hormonal, se necessário. Além disso, você precisa investir em atividades que te relaxem para controlar o estresse. Yoga, meditação, atividade física, ler um livro, ir ao cinema, enfim, encontre o que te dá prazer e te relaxe.

Tenha uma alimentação saudável, anti-inflamatória, cuide do seu bem-estar, cuide de você e se dê momentos de autocuidado.

Se você for comprometida, converse com seu parceiro (a). Busque alternativas para que o relacionamento não caia na rotina. Faça programas a dois, sem os filhos. Invista na sua relação e relembre sempre o amor que uniu vocês.

 

Ocitocina: o hormônio da felicidade

A ocitocina é um hormônio produzido no cérebro que desempenha um papel importante quando o assunto é desejo. Inclusive, durante a relação sexual, homens e mulheres liberam ocitocina, o que possibilita o orgasmo. O contato físico, o amor, o sexo, atividade física e alimentação correta são formas de aumentar a ocitocina naturalmente, porém, em alguns casos é preciso modular esse hormônio. Por isso, a avaliação médica é fundamental. A testosterona e o estrogênio também podem ser causas de baixa libido e a modulação pode ser necessária. Mas hoje vamos nos concentrar na ocitocina.

A deficiência de ocitocina está diretamente ligada à diminuição do desejo sexual, à falta de orgasmos, à dificuldade de se manter um relacionamento e até mesmo ao isolamento social.

Benefícios da ocitocina nas mulheres:

  • Melhora a lubrificação e contração vaginal durante o sexo;
  • Facilita o orgasmo, que na mulher tende a ser mais demorado que no homem. Pode, inclusive, causar múltiplos orgasmos;
  • Diminui a ansiedade;
  • Aumenta a sensualidade;
  • Protege contra alguns tipos de câncer, como de mama e ovários.

 

Por isso, a ocitocina é o hormônio da felicidade, pois ela está diretamente ligada aos momentos de prazer e conexão com o outro.

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