| Obesidade aumenta os riscos de câncer

A obesidade é uma doença crônica, multifatorial, que pode acarretar outras doenças como o câncer, além de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão, entre outras.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, 53% dos brasileiros estão acima do peso. E não para por aí: segundo a Faculdade de Medicina de São Paulo, o Brasil deve ter 29 mil casos de câncer relacionados à obesidade até 2025.

A obesidade aumenta os riscos de câncer de mama, por exemplo, devido ao excesso dos níveis de insulina. Além disso, outros 12 tipos da doença têm mais propensão de se desenvolverem em obesos, como os tumores de estômago, rins, fígado, esôfago, ovário, entre outros.

 

Por que obesos são mais propensos ao câncer?

O Instituto Nacional do Câncer (INCA) explica que isso se dá devido ao processo inflamatório, ou seja, o excesso de gordura no corpo resulta numa inflamação crônica e no aumento dos níveis de alguns hormônios, que podem gerar o crescimento de células cancerígenas, o que aumenta as chances de o obeso desenvolver um câncer.

De acordo com o INCA, entre 80% e 90% dos casos de câncer estão associados a causas externas. Por isso, manter uma alimentação saudável e adequada, evitar alimentos ultraprocessados, praticar atividade física regularmente são fundamentais para emagrecer e manter a saúde em dia.

 

Comida não é recompensa

Quando você come, você envia sinais para o seu cérebro e isso pode alterar suas emoções. Por isso, a escolha correta de alimentos é tão importante no processo de emagrecimento. E lembre-se: comida não é recompensa.

A comida tem o poder de aumentar ou reduzir os níveis de neurotransmissores, estimular a ansiedade e controlar o que você vai comer e a quantidade. Quem nunca, em um momento de tristeza ou ansiedade, comeu uma panela de brigadeiro ou um fast food e se sentiu merecedora e feliz? Deixo o alerta: comer em excesso pode desregular os mecanismos cerebrais e hormonais responsáveis pela saciedade.

Por isso, é preciso ressignificar o ato de se alimentar. O alimento tem como objetivo nutrir o nosso corpo e, claro, nos dar prazer em degustá-lo. Ele não é e nem pode ser um mecanismo de recompensa, pois esse é um dos passos para a compulsão alimentar.

 

Mudar o estilo de vida em busca de hábitos saudáveis não é fácil, mas é possível. Estou sempre estudando e me atualizando sobre o tema, para trazer os melhores tratamentos para os meus pacientes. Se precisar de ajuda para buscar a sua melhor versão, marque uma consulta comigo.

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